Depois de tantas confirmações, precisava aprimorar meus conhecimentos. Com muito sacrifício minha mãe, que sempre acreditou no meu chamado e ministério, foi comigo até a APEC - Aliança Pró Evangelização de Crianças e fez minha matrícula para fazer o curso com duração de um ano.
Neste curso aprendi especificamente como conduzir cada momento que passamos com as crianças: louvor, histórias, oração, evangelismo entre outros.
Em determinado momento do curso, tivemos uma tarefa prática, deveriamos falar de Jesus a uma criança que ainda não tivesse ouvido falar dEle e teriamos de usar o método do Livro Sem Palavras.
Ficou combinado que em um dia da semana iriamos para a praça da Sé em grupo e lá abordariamos algumas crianças que lá estivessem.Foi dada a opção de evangelizarmos qualquer outra crianças do nosso convívio, desde que não conhecesse a Jesus. Uma dica foi, que andassemos sempre com o Livro Sem Palavras na bolsa, pois as oportunidades poderiam surgir quando menos esperassemos. Acabei não conseguindo chegar a tempo para ir à praça da Sé.
Eu orei e pedi a Deus que preparesse uma criança, pois não queria fazer essa tarefa de forma mecânica. Não realizei a tarefa no tempo estipulado, mais nossos professores disseram que aconteceria no momento certo e para estar preparada.
Num domingo, uma de minhas amigas levou o sobrinho para a igreja, o garoto tinha uns 10 ou 11 anos, não lembro exatamente, e ele acabou se aproximando de mim inexplicávelmente e eu tive a oportunidade de falar-lhe de Jesus. Contei a ele a história do Livro Sem Palavras e ele recebeu Jesus como seu Salvador.
Nessa época eu já havia levado várias outras crianças a Jesus, mais essa experiência foi especial, pois pude colocar em prática o que estava aprendendo e provar que de forma simples e rápida posso falar de Jesus para um pequenino e o mais lindo, como o Espírito Santo age de forma extraordinária na vida desses pequeninos.